28/02/2010

Paróquia de Medas (Gondomar)

A freguesia de N.S. da Natividade de Medas foi curato da apresentação do reitor de S.André de Lever, no antigo concelho de Aguiar de Sousa. Em 1839 aparece na Comarca de Penafiel e em 1852 na do Porto. Pertenceu ao extinto Bispado de Penafiel. 
Lugares da freguesia: Medas, Vila Cova, Broalhos, Pombal ou Cavadas, Boavista, Fisga, Carvalhos e Outeiro da Vinha. Em 1757 tinha 101 fogos, e passado 1 século, 160 fogos. Hoje não deve chegar aos 2500 habitantes.

Fundos relacionados: Paróquia de Lever e Paróquia de Rio Tinto
Datas extremas: 1586 a 1900
Livros Paroquiais: 22 livros microfilmados e acessíveis no Arquivo e web no link:
Clicar aqui para pesquisar registos... 

15/02/2010

Paróquia de Valbom (Gondomar)

S.Veríssimo de Valbom pertenceu ao concelho de Aguiar de Sousa e ao Bispado de Penafiel. Hoje é freguesia e cidade do concelho de Gondomar. Em 1768 tinha 309 fogos, hoje tem 19000 habitantes.
Lugares: Archeira, Arroteia, Barreiros, Camboas, Cova da Má, Culmieira, Fonte Pedrinha, Gramido, Lagoa, Lamas, Monte, Pinheiro de Álem, Pinheiro de Áquem, Ribeira de Abade, Rossamonde, São Roque, Valbom de baixo, Vila Verde e Vinha.

Entidades ou fundos relacionados: Mitra e Cabido da Sé do Porto
Livros paroquiais microfilmados: 173  
Datas extremas: 1585 - 1911 (acessível no Arquivo e via web)

link de acesso aos registos 

08/02/2010

Começar a árvore genealógica

Como começar a nossa árvore de ascendentes? Que documentos devemos possuir na primeira fase? Com este post espero dar as informações básicas para o bom começo da investigação. Antes de mais, é boa prática organizar o trabalho, deve fazer-se o levantamento rápido dos parentes mais próximos, preenchendo numa folha, nomes e datas prováveis de nascimento dos avós. Deve guardar-se cópia dos documentos (nascimentos e casamentos). O primeiro documento deverá ser a nossa certidão de nascimento, em seguida a certidão de casamento dos pais. Com estes documentos teremos os nomes e locais de nascimento dos avós. O passo seguinte é levantar as certidões de nascimento dos pais. Todos estes documentos deverão estar ainda nas Conservatórias do Registo Civil dos locais de nascimento ou casamento. Registos com mais de 100/115 anos já devem estar no Arquivo Distrital. Resumindo, Numa linha cronológica a sequência deverá ser assim: 
  • Meu nascimento             
  • Casam. dos meus pais    (constam os avós, bisavós e locais)
  • Nasc. dos meus pais                
  • Casam. dos avós pat.  (constam os bisavós, trisavós e locais)
  • Casamento dos avós maternos
  • Nasc. dos meus avós
  • Casamentos dos bisavós paternos
  • Casamentos dos bisavós maternos
Quando surgem referências a localidades fora do distrito onde estamos, os ascendentes seguintes temos de procurar noutro distrito (noutro Arquivo Distrital). Para melhor organizarmos as sequências devemos usar um formulário para registo de nome, datas de nasc. e casamento, com 3 gerações por folha. A partir daqui é sempre a procurar a geração anterior; ter em atenção que as raparigas casavam muito novas e os homens se enviuvassem, voltavam a casar. Boas e rápidas descobertas e não desanimem á primeira dificuldade.

06/02/2010

Distrito do Porto

O Porto é um distrito de Portugal, correspondente ao núcleo da província tradicional do Douro Litoral. Limita a norte com o Distrito de Braga, a leste com o Distrito de Vila Real, a sul com o Distrito de Viseu e com o Distrito de Aveiro e a oeste com o Oceano Atlântico. Área: 2395 km². População residente (2006): 1 867 986. Sede de distrito: Porto (capital europeia da cultura e património mundial).

O distrito do Porto subdivide-se nos seguintes 18 municípios:
  • Amarante                                      Baião
  • Felgueiras                                     Gondomar
  • Lousada                                         Maia
  • Marco de Canaveses                   Matosinhos
  • Paços de Ferreira                         Paredes
  • Penafiel                                          Porto
  • Póvoa de Varzim                          Santo Tirso 
  • Trofa                                               Valongo
  • Vila do Conde                               Vila Nova de Gaia                                      
No Arquivo Distrital do Porto encontram-se ordenados, catalogados e conservados documentos da Administração Central, Local, Judiciais, Eclesiásticos, Paroquiais e pessoais. São os documentos paroquiais ou livros paroquiais os mais importantes para se iniciar a pesquisa genealógica.

05/02/2010

Como tudo começou.

Os registos tal como os conhecemos, com fotos, formulários, impressões digitais e cartões digitais, são muito recentes. Na verdade, só depois da implantação da República corria o ano 1911 é que se criaram as Conservatórias do Registo Civil. Desde essa altura, todos os nascimentos, casamentos e óbitos são registados em livros separados e timbrados com formulário pré-impresso. Muito recentemente passou o registo a fazer-se em folhas soltas e tratado informaticamente. E antes de 1910? Durante a monarquia os actos de registo (Nasc.Casam.Obito) eram efectuados pela Igreja. Na prática cabia aos padres das comunidades locais (freguesias) registar e guardar os livros paroquiais. Esta prática foi implementada pelo Concílio de Trento em 1563 que passou a obrigar os padres católicos aos registos escritos em livros próprios. Em Portugal existem alguns livros mais antigos. No entanto, os nobres e famílias importantes ligadas á nobreza faziam os seus próprios registos, havendo documentos tão antigos como a nacionalidade. É com o recurso aos livros paroquiais, disponíveis para consulta nos Arquivos Distritais que se constroi a árvore genealógica e se justificam as ascendências. Estes livros, consoante o arquivo, podem ser  consultados em microfilme ou na forma original.

04/02/2010

Quem somos e de quem descendemos...

Se existimos é porque descendemos de alguém... dos nossos pais evidentemente. Todos sem excepção, descendemos de um par de ascendentes. Temos os pais, avós (2 pares), bisavós (4 pares), trisavós (8 pares) e por aí fora. Temos mais familiares como tios(as), primos(as) etc. Estes não são ascendentes. Assim, se pegarmos numa folha e começarmos a colocar em forma de pirâmide, os nossos ascendentes, concluímos que é um trabalho complexo, ordenar de forma racional a nossa árvore genealógica. Ao fim de 10 gerações teremos a bonita soma de 2046 ascendentes. Vamos daí descobrir as nossas origens...