05/02/2010

Como tudo começou.

Os registos tal como os conhecemos, com fotos, formulários, impressões digitais e cartões digitais, são muito recentes. Na verdade, só depois da implantação da República corria o ano 1911 é que se criaram as Conservatórias do Registo Civil. Desde essa altura, todos os nascimentos, casamentos e óbitos são registados em livros separados e timbrados com formulário pré-impresso. Muito recentemente passou o registo a fazer-se em folhas soltas e tratado informaticamente. E antes de 1910? Durante a monarquia os actos de registo (Nasc.Casam.Obito) eram efectuados pela Igreja. Na prática cabia aos padres das comunidades locais (freguesias) registar e guardar os livros paroquiais. Esta prática foi implementada pelo Concílio de Trento em 1563 que passou a obrigar os padres católicos aos registos escritos em livros próprios. Em Portugal existem alguns livros mais antigos. No entanto, os nobres e famílias importantes ligadas á nobreza faziam os seus próprios registos, havendo documentos tão antigos como a nacionalidade. É com o recurso aos livros paroquiais, disponíveis para consulta nos Arquivos Distritais que se constroi a árvore genealógica e se justificam as ascendências. Estes livros, consoante o arquivo, podem ser  consultados em microfilme ou na forma original.

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